Saturday, February 28, 2009

Vitrines do sexo


A Itália de Berlusconi quer seguir o exemplo de Holanda e Japão, países nos quais é possível comprar mulher no quilo, fazer sexo a la carte, afogar o ganso a granel, molhar o biscoito ao bel-prazer... enfim, onde existem vitrines do sexo, locais onde a prostituição é legalizada. Pois é, amigo. E gueto lembra secção, que lembra diferenciação, que lembra estereotipização, que lembra preconceito, que, no caso da Itália, lembra Fascismo. Na foto, a dama oferta seus serviços na "zona" em Amsterdã, Holanda.

Opa, mas calma! Não se trata do retorno dos regimes totalitário à terra (se é que eles acabaram), mas se trata de uma medida que aprofunda o retrocesso ao já tratamento dado a prostituição no país, onde a profissão praticada em locais "públicos e abertos" é crime. Logo eles que são grandes partífices da rede de turismo sexual no Brasil, o que inclui o Ceará.

Deu no Estadão a notícia, no mínimo, polêmica: “A conservadora Liga Norte, que faz parte da coalizão de governo do premiê Silvio Berlusconi, quer criar "centros eróticos" para tentar resolver o problema da prostituição na Itália. Uma lei aprovada em 11 de setembro de 2008 pelo Conselho de Ministros tipifica a prostituição exercida em lugares "públicos ou abertos" como crime e prevê penas tanto para quem exerce a profissão quanto para os clientes.”

O assunto é polêmico, mexe com aspectos delicados da vida e não pode simplesmente receber um “beijo e me liga” de uma despedida casual entre cliente e profissional do sexo.

Vale a pena ler os comentários dos leitores sobre a notícia no portal do Estadão:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090227/not_imp330610,0.php

1 Comments:

At 6:23 PM, February 28, 2009 , Blogger Bruno de Castro said...

é...como vc msm disse, um assunto delicadíssimo. acho até interessante vermos polêmicas em torno de uma profissão tão antiga quanto à prostituição e justamente num país como a Itália.

contudo, é preciso cuidado na avaliação. afinal, cada lugar precisa de uma análise específica e de cunho histórico, pois não podemos comparar o problema do "sexo pelo dinheiro" lá com o daqui, por exemplo.

são contextos diferenciados. entretanto, proibir ou restringir não é a melhor saída. pelo menos na minha opinião.

 

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