Os jornais impressos tendem à extinção?
Boa discussão! Há os defensores dessa premissa. Eu discordo e vou além: o impresso tende a se renovar e permancer por muito tempo, até porque os brasileiros, bem ou mal, estão se “alfabetizando”, e mesmo, muitas vezes, analfabetos funcionais (não entendem o que lêem), a onda de se investir na educação me parece está ficando cada vez mais forte. Grosso modo, por fim, a relação educação-leitura-jornal impresso é pertinente e não pode ser descartada em longo prazo. Um comentário com mais crédito e mais embasado está na edição de hoje, 15 de junho, do Diário do Nordeste, Caderno 3. É do meu mestre, professor Gilmar de Carvalho, no final de um bem regido artigo sobre a imprensa brasileira. Levantada a questão. É isso!
“Falam do fim dos jornais. Os teóricos, no entanto, apontam a saída na oferta de textos densos, investigativos e interpretativos, o contrário do jornalismo influenciado pelas revistas,
que se ancora nas fotografias e legendas, privilegiando o leitor preguiçoso.
Os jornais oferecem versões ´on-line´, disponibilizando seus conteúdos para os que estão incluídos digitalmente.
As mídias convivem, se interpenetram, coexistem e trocam influências. O rádio está mais vivo que nunca; a televisão poderá ser interativa (depois de se vender por assinatura) e os jornais continuarão. Essa é a tendência prevista para o mercado internacional e não teria porque ser diferente no Ceará.”
1 Comments:
O jornalista e blogueiro Ricardo Noblat em seu livro "A arte de fazer um jornal diário" já coloca "na pauta" esse possível fimd os jornais. Numa visão pessimista, ele não vê jornais nos próximos 50 anos... seja pelo custo ou mesmo pelas outras mídias.... O que ressalto aqui é uma curiosidade: Os jornais televisivos aqui o cEará, em sua maioria, se pautam nos JORNAIS IMPRESSOS!
Esses papéis que sujam as mãos e que são recheados de informações marcam presença nas mesas dos chefes de reportagens das tV's do Ceará!!!!
Mirelle Costa
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