Azáftazárden no Oktoberfest Ceará
Bom, ilustríssimo (a) leitor (a) do Surtou, eu de mim sozinho auto próprio mesmo (ficou claro?) me diverti pra caramba este passado final de semana em Guaramiranga. Só o seu Francisco, que apareceu no barzinho onde paramos no caminho, já foi uma história pro resto da vida. Turma massa, instrumentos nas costas, e ninguém tasca essa alegria. Isso eu conto depois. Na foto, Capitão Rapadura (e), Alemão do Sertão e o Vaqueiro Ruivo.
Mas o motivo de subir a serra foi outro: o famigerado Oktoberfest, versão cabeça-chata. Fui para o lançamento um mês antes, conheci a proposta e a programação. Firmei minha presença ali mesmo. Na verdade, a iniciativa de realizar um evento deste no Ceará já é louvável. A grandiosidade e responsabilidade neste tradicional festa alemã deixam margem pra aceitar algumas falhas. E isso pode gerar uma certa decepção, como realmente aconteceu.
Criou-se uma expectativa desmedida sobre o evento e o resultado final foram opiniões divergentes. A minha impressão pode não ser a mais exata, já que faltei ao primeiro dia e não consegui no segundo dia – assim como muito gente –, entrar no sítio onde foi construída a cidade da cerveja.
E por falar em cerveja, só havia duas opções na festa. Fora dela, tinham mais, só que acabavam. Mais um apontamento da falta de preparação da cidade para receber o evento, que não poderia ter sido realizado em outra cidade, pois “Guará” respira vários festivais, como o de teatro, de jazz e de vinho. Clima de serra, pelo menos à noite, ajuda a forma uma atmosfera propícia ao espetáculo de fantasias de alemãs, cervejas e comidas típicas.
Não muita gente entrou no verdadeiro espírito da festa, que, na minha humilde opinião, ficou com excesso da cara do Ceará. Faltaram atrações alternativa ao palco onde tocaram bandas de músicas tradicionais na Alemanha e uma banda do Rio Grande do Sul, uma tal de Cavalinho num sei o quê, que versava sobre marreca, vaca e "sei que lá".
Enfim, percebeu-se que contratempos ocorreram na realização do evento, mas o respeito e os aplausos devem andar de mãos dadas com as críticas. Tenho certeza que os organizadores, competentes que são, vão transformar o Oktoberfest no Ceará o maior evento turístico do Estado. Eu boto fé!
4 Comments:
pra mim, foi bacana. Como sentir, de leve, o cheirinho do carnaval... devido ao cheiro de cerveja no ar e as fantasias da galera...Faltou uma bandinha pra tocar do lado de fora, faltaram opcoes de cerveja, ja que o festival eh de cerveja. E o ENGARRAFAMENTO sem noçao q se formou na chegado pro evento. Isso tem que mudar. No mais foi só alegria e um fds inesquecível ;)
ahahahahha azaftazarden é óoootemo!
foi desorganizado, mas foi massa!
Expectativa foi danada mesmo, principalmente por já ter vivido quatro dias dessa fantástica festa em Blumenau. O evento prometia ser tudo de bom, mas organização ficou muuuuuuito a desejar. Tinha horas que não sabia se estava no carnaval de Olinda, na entrada do Forro no Sitio ou em uma reunião com grandes amigos e violões tocando. Deliiiiicia!!!
Mesmo não sentido que estava em uma festa da cerveja, a idéia do Octoberfest no Ceara foi louvável. Agora é organizar o coreto e ano que vem fazer uma festa pra ninguém sair com vontade de tomar mais cerveja, muito embora isso seja pouco provável hehehehehehe
Andreh: sua opinião é sensata de quem esteve lá e viu o que aconteceu. Inauguramos uma nova fase em eventos e projetos para o turismo no Ceará. Reconhecemos as falhas e já trabalhamos para evitá-las em 2010. Mas aqui vão alguns pontos importantes: pela 1a vez, a cidade de Gauramiranga recolheu ICMS, um pacto entre a organização e a prefeitura de emitir notas fiscais de serviços pelo município. Pela 1a vez, os moradores tiveram a chance de assistir a um espetáculo musical e a uma exposição de artes. Só 10% do povo brasileiro tem essa chance. Isso chama-se Inclusão Cultural. Pela 1a vez, o lixo de um evento em Guaramiranga foi coletado, tratato e transportado. Foram 2.382kg de vidro e 600kg entre papel e plástico. Infelizmente, a prefeitura não se preparou para fazer isso no centro da cidade. Pela 1a vez, uma evento na cidade vem acompanhado do projeto Carbon Free, visando anular as emissões de carbonbo durante o evento. Mais de 2 toneladas de alimentos foram arrecadadas, beneficiando a população de baixa renda do Maciço de Baturité. Pela 1a vez, um evento empregou diretamente 120 pessoas de Guaramiranga e região nas áreas de limpeza, apoio, segurança e produção. Isso é geração de renda.O Detran fez 35 autuações; ZERO de acidente registrados e 09 apreensões de paredão pela Polícia Civil som veicular de forma ilegal)
Esses dados por si falam qual é a proposta do evento e porque a empresa organizadora, a Letra Viva, é uma empresa séria e comprometida com o que faz. Até 2010 e parabéns ao povo cearense e aos turistas de diversas partes do País que fizeram a maior festa que Guaramiranga viu. AÉCIO SANTIAGO, Organização
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home