A calma
Momento massa de inspiração em frente ao notebook. Até parece que sou poeta ou coisa do tipo. Que nada! Apenas um cara metido a expressar o que pensa, ou seria o que sente, ou seria o que veio à cabeça, ou seria os três juntos. Ah, sei lá... expressar em versos. Versos tortos - é certo -, sem métrica - também é certo -, mas pra que medidas, se a medida das coisas está na essência, que não se vê bem e que se vê pouco, mas que aparece sem muito esforço?
A calma
acalma
a alma
que clama
por cama
sem lama
que ama
reclama
resvala
que cala
escala
e entala
que fala
afaga
estala
que ama
na sala
sem vala
que manda
sem fama
mas rala
que sente
mente
e entende
que geme
se estende
se entrega
mas passa
disfarça
esgarça
sugere
envolve
desiste
A calma
acalma
a alma
3 Comments:
nossa realmente me inspirei nesse seu texto, eloqüente e com coesão!
Muito lindo primo.
Poxa... desculpa mesmo, mas acho que o prefácio foi muito melhor!
Certamente, vc é melhor que isso aí!
Algumas coisas são apenas nossas; não se deve divulgar!
Abraços!
Valcir Machado!
Opa, pessoal, vou interagir por aqui.
Valeu pela leitura.
Valcir, não é um divulgação, nem exposição, é expressão de momento. E não precisa ser só minha. Compartilho. Passou... rss... abraço!
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