Tuesday, August 17, 2010

ócioprodutivoantimaisvaliacapitalista


Um momento de ócioprodutivoantimaisvaliacapitalista. E porque não um pouco de romantismo brega, exagerado e sem compromisso estético para essa nossa vida grosseira, rude e burocrática? A (quase) poesia que se segue não tem título, não tem seguro de uso de direito autoral e não precisa de citação do autor para ser reproduzida em qualquer lugar que seja, inclusive na privada. O texto abaixo reflete, necessariamente, a opinião do blog e do autor do blog, ou seja, eu.

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Quando eu perder minha capacidade de arrepio, existir é uma questão de sobrevivência.
Quando não mais a lua me orientar, olhar para o céu é um deslocamento de retina.
Quando não mais tilintar uma taça encarnada, sangremos. 
Quando uma poesia eu não mais sentir no teu beijo, provavelmente, estou louco.

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