SurtoU
O lendário calango da patagônia, olhando tudo lá de cima.
Thursday, February 09, 2012
Sunday, December 18, 2011
Thursday, October 27, 2011
Especial Perú (sim, o Perú deles tem acento)
A partir de hoje (e até quando eu tiver saco pra continuar) o Surtou vai postar fotos e textos das férias do vosso jornalista aqui. Juntamente com minha amada, percorri milhares de quilômetros, tomei vários embarques e desembarques de táxis, ônibus, aviões e caronas. Provei chá de coca, inka cola, chicha morada, pisco sour, ceviche e também conheci o soroche (depois, digo o que é). Vinte dias para conhecer um pouco dos "Filhos do Sol", como são conhecidos os peruanos.
Viajar ao Peru, partindo de Fortaleza (CE), não é fácil. Por isso, foram cerca de quatro meses para organizar um passeio personalizado e fugindo das agências de viagens. Apesar do imenso trabalho, sai mais barato (mesmo!) viajar com mais independência. Confesso que, em alguns momentos, a comodidade diz: "Bem feito, não quis ir comigo!". Mesmo com tudo minuciosamente programado, é certo, haverá imprevistos.
Além de não ser um destino que sai barato, o Peru fica mais longe do que realmente é, pois não há voo direto de Fortaleza, então passa necessariamente por uma escala ou conexão, no caso, em São Paulo. Resultado: 18 horas de deslocamento até o primeiro destino. Pode preparar conversa, leitura e suporte de áudio pra retardar a impaciência.
Após comprar passagens, fechar hospedagens, ler sobre o país (esqueci de levar meu guia) e enfrentar a inicial maratona de deslocamento, vem talvez a mais desagradável - porém, superável - situação de mudar de ares: adaptação à altitude. Dos locais que visitamos, talvez somente Lima e Paracas estejam em nível do mar.
Antecipo que a história peruana e o patrimônio histórico deixado pelos Incas (muito bem conservado) são fascinantes. Será difícil traduzir em palavras e fotos as sensações provocadas pelos lugares e seus significados. Mas tentá-lo-ei.
Começamos por Cusco, a terceira mais importante cidade do Peru, contudo a mais importante do ponto de vista arqueológico pois está próximo ao Vale Sagrado dos Incas (incluindo Machu Pichu), que guarda construções ligadas a questões religiosas, agrícolas, científica, culturais e artísticas. A cidade está a cerca de 3.500 metros de altitude. Lá, surgiu o Império Inca, com Pachacutec, que construiu o Koricancha ou Templo do Sol.
Lembra do soroche que tinha citado? Poisé, é o mal da altitude. Dá, principalmente, enjoo, tontura, má digestão, vômitos, sensação de cansaço, falta de ar, diarréia, dor de cabeça, coração acelerado, sangramentos no nariz. Varia de pessoa pra pessoa. Eu tive sensação de cansaço, falta de ar, coração acelerado e dor de cabeça. Só! Então, na primeira noite, descansamos pra aproveitar a partir do dia seguinte. Negócio pega mesmo!
Ao som da cantora peruana Susana Baca, caro leitor@, posto algumas fotos deste nosso contato pós-férias. Seja corret@ e se for usar as fotos, por favor, crédito para Andreh Jonathas. :)
Vista panorâmica de Cusco, que antigamente, tinha forma de um Puma, um dos animais sagrados para os Incas.
Koricancha, onde surgiu o Império Inca.
Koricancha foi modificado pelos espanhóis, à época da colonização.
Marquete de como seria o Koricancha original.
Maquete do Koricancha
Plaza de Armas de Cusco. Monumento em homenagem à Pachacutec, fundador do Império Inca.
Friday, July 22, 2011
Os ouvidos não são de concreto
Recentemente, publiquei um artigo no Jornal O POVO sobre o assunto. Foi reproduzido também no Blog do Eliomar. Vou replicá-lo aqui no blog pra que vocês, leitores, possam acompanhar.
Isso é só o começo do barulho silencioso que vou fazer contra esta prática que nos tira a paz com um toque de cara de pau incrível. Eu, Andreh Jonathas, vou até o fim. Se vou conseguir ser respeitado como cidadão, não sei, mas que vou tentar, ah, vou! Ainda acredito que não estamos em uma cidade sem lei. Será que estou iludido?
Os ouvidos não são de concreto
Os ouvidos não são de concreto
Juntamente com o paraíso pintado nos folders de condomínios do tipo “venha morar no melhor lugar do mundo”, alastra-se uma peste que inferniza a população de Fortaleza: a poluição sonora.
A construção civil é um dos setores que mais emprega no Ceará; tem forte influência positiva no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado; constrói o sonho da casa própria da população local e hospedagens aos visitantes.
A construção civil é um dos setores que mais emprega no Ceará; tem forte influência positiva no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado; constrói o sonho da casa própria da população local e hospedagens aos visitantes.
Mas a intensidade dos ruídos é diretamente proporcional ao desenvolvimento desta atividade econômica.
Duas torres residenciais, de uma mesma empreiteira, estão sendo erguidas próximas onde moro. Marteladas, serrarias e outros intensos ruídos ecoam, pelo menos, a duas quadras do lugar. No meu caso, tiram a paz das poucas horas de descanso no sábado e domingo. Isso mesmo: domingo. O engenheiro responsável, com o qual mantive contato pessoal e telefônico para queixa, não resolve o problema e diz ter autorização para trabalhar sábado e domingo. Na semana, inclusive, ultrapassando o horário comercial.
Se existe uma legislação específica para ruído da construção civil, ela não está sendo cumprida. O Disque Silêncio, que também recebe denúncias pelo “190”, não resolve. Após a reclamação, uma viatura chega ao local, olha os documentos e vai embora. Mas a denúncia foi contra o barulho, não contra a documentação da obra. O barulho continua.
O problema não é particular, é coletivo e, certamente, incomoda tanto quanto os chamados paredões, que já possuem uma lei municipal direcionada. Não é possível implantar um programa de amenização de ruído por parte das construtoras? Dinheiro não deve faltar.
Convoco a população a não se acostumar com este desrespeito e cobrar das autoridades públicas e privadas um posicionamento sobre o assunto.
Pior que os ruídos das obras é a sensação de que os cidadãos têm pouca, ou nenhuma, voz contra o barulho da construção civil. Bom lembrar que os ouvidos da população não são de concreto.
Duas torres residenciais, de uma mesma empreiteira, estão sendo erguidas próximas onde moro. Marteladas, serrarias e outros intensos ruídos ecoam, pelo menos, a duas quadras do lugar. No meu caso, tiram a paz das poucas horas de descanso no sábado e domingo. Isso mesmo: domingo. O engenheiro responsável, com o qual mantive contato pessoal e telefônico para queixa, não resolve o problema e diz ter autorização para trabalhar sábado e domingo. Na semana, inclusive, ultrapassando o horário comercial.
Se existe uma legislação específica para ruído da construção civil, ela não está sendo cumprida. O Disque Silêncio, que também recebe denúncias pelo “190”, não resolve. Após a reclamação, uma viatura chega ao local, olha os documentos e vai embora. Mas a denúncia foi contra o barulho, não contra a documentação da obra. O barulho continua.
O problema não é particular, é coletivo e, certamente, incomoda tanto quanto os chamados paredões, que já possuem uma lei municipal direcionada. Não é possível implantar um programa de amenização de ruído por parte das construtoras? Dinheiro não deve faltar.
Convoco a população a não se acostumar com este desrespeito e cobrar das autoridades públicas e privadas um posicionamento sobre o assunto.
Pior que os ruídos das obras é a sensação de que os cidadãos têm pouca, ou nenhuma, voz contra o barulho da construção civil. Bom lembrar que os ouvidos da população não são de concreto.
Monday, July 04, 2011
Maria Bethânia Especial com Arnaldho de Sá
Convido aos leitores e às leitoras deste blog a escutar o cantor, compositor e poeta cratense Arnaldho de Sá homenageando uma a "abelha-rainha" da música brasileira. A apresentação acontece dia 6 de julho (quarta-feira), às 21 horas, no Bar do Papai.
Para o tributo, Arnaldho de Sá preparou um repertório especial que inclui meticulosamente o bolero, o samba, o afoxé, a ciranda entre outros ritmos de canções interpretadas por Bethânia.
Espero vocês lá!
> Serviço:
- Tributo a Maria Bethânia com Arnalho de Sá
- Bar do Papai (R Monsenhor Bruno, 1386, Esquina Com Rua Torres Câmara, Dionísio Torres, Fortaleza, Ceará. Tel.: (85) 3264.3495 | 3241.1524 | 8735.8815)
- 21 horas - R$ 5 por pessoa (cover)
> Serviço:
- Tributo a Maria Bethânia com Arnalho de Sá
- Bar do Papai (R Monsenhor Bruno, 1386, Esquina Com Rua Torres Câmara, Dionísio Torres, Fortaleza, Ceará. Tel.: (85) 3264.3495 | 3241.1524 | 8735.8815)
- 21 horas - R$ 5 por pessoa (cover)
Saturday, May 14, 2011
Sem Megapixels - microexposição
Fotos de celular, com baixa resolução e alta significação.
A 1a microexposição Sem Megapixels é uma forma de não deixar imagens capturadas em uma memória sem reflexão e sem interpretação.
Cafeína
mel no trânsito
pop-cola
comendo com os olhos
futebol
lua multicolor
aviso
holandês
horas quadradas
emitindo luz
Friday, March 18, 2011
Tributo a Cartola - II Festival Petiscos & Boemia
A música de Agenor de Oliveira, o popular Cartola, vai fazer a primeira convocatória para o II Festival Petiscos & Boemia (P&B), dia 24 de março (quinta-feira), no Boteco do Arlindo, a partir das 19 horas. O grupo Nova Guarda do Samba interpreta um repertório que homenageia o compositor carioca, além de apresentar outras canções clássicas do samba brasileiro.
O evento, realizado pela Letra Viva Cultura Inteligente, vai contar com a participação especial do cantor cearense Humberto Pinho, que desenvolve um projeto de pesquisa e divulgação da obra de Cartola por meio de sua voz marcante.
“Acho muito bacana um evento como este, multiartístico, onde a gente pode ouvir, olhar, degustar, nos movimentar e exercitar todos os nossos sentidos em manifestações artísticas onde temos muita tradição”, comenta Humberto.
O Petiscos & Boemia conta com o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e apoio da Revista Nordeste VinteUm.
- Serviço:
Tributo a Cartola
com Nova Guarda do Samba e projeto Dançar Faz Bem
24 de março
No Boteco do Arlindo
A partir das 19 horas - Couvert: R$ 3
Festival Petiscos & Boemia - Twitter: @PetiscosBoemia
Informações: (85) 8841.8881 / 8723.1539