Friday, October 17, 2008

A alma do asfalto


“A estrada é uma vida”, filosofou meu chapa cinegrafista e companheiro de estrada, Salsicha - ou lingüiça -, sei lá. Com essa idéia e com cinco dias de expedição viajando por vias nordestinas, comecei a entender que a estrada tem alma sim. Foram 1.200 km percorridos de Fortaleza até São Luiz (MA) em comboio de seis carros da Chevrolet, bandeira da General Motors (GM). Com o fim da 6ª e penúltima etapa da 4ª edição do Flexpedition, projeto temático da GM, o aspecto profissional e humano ficou engrandecido.

Entrevistas, visitas, fotos, comes, bebes, mar, gasolina, calor, asfalto, buraco, vento, animais, vegetação, cultura, história, discussões, piadinhas, jesus, mangueira, fermentados, peixe, mais calor, paisagens e até uma paulistinha com alma de Nordestina. Valeu, Pati! E teve baiano, mineiros, gaúcho, paraibano e mais paulista.
Do Ceará, apenas eu.

O objetivo da Flexpedition, que partiu de São Caetano do Sul (fábrica da GM) em maio, é divulgar os automóveis da GM, sempre de quatro rodas por longas distâncias nas estradas brasileiras. O coordenador do projeto, o jornalista Nereu Leme, lembra que, nesta edição, a deixa foi a comemoração de 200 anos de abertura dos portos brasileiros e o centenário da GM.

Comigo, foram doze profissionais de comunicação, entre repórteres, diretores e editores de revistas de veículos, logística e negócios que revezavam entre dois Vectra, um Prisma, uma S10, uma Tracker e um Astra. E tinha o Pedrinho também, o homem da imagem fotográfica. Ah! Depois, chegou o Joel, um cara massa, botequeiro profissional. Abraço, véi!

Através de um símbolo da união do grupo - o rádio-comunicador -, Luiz Cezar Fanfa, idealizador do projeto, agradece aos ali presentes: “Eu sou um privilegiado de ter vocês como amigos”. Copiei!

Atualização

Dúvida retirada, justiça feita. Curitiba também estava presente com o cinegrafista maluco Havita.

Saturday, October 11, 2008

Gotas


As coisas se aproximam mais rápido. Meio manchadas, as três luzes demoram mais pra mudar de cor. O asfalto passa sem deixar claro se está pintado de uma, duas ou três faixas. O certo é que está calmo e os sentidos não são os mesmos, então, calma. Por fim, cama, furo e gotas.

Friday, October 03, 2008

“Churras” na madrugada


A idéia ilusória de que um “churras” só rola à luz do dia é inteiramente desfeita com a gurizada gaúcha. Eu, pelo menos, fiquei surpreso – e feliz também –, com a noite correndo, o frio truando e o gosto de carnes convidando a tomar mais uma e mais uma. Isso rola em Porto Alegre também, onde o calango da patagônia ficou quatro dias. Na foto, a prova do crime contra a taxa de colesterol.

O guia turístico anuncia: “Este é o estádio Beira Rio, a casa do Sport Club Internacional. Seus sócios contam com um clube com quadra, piscina, dormitório e churrasqueira”. Bah! Sem churrasqueira, quantos torcedores viravam a casaca pro Grêmio? A importância da parada é tão grande que poderiam até mudar o símbolo gaúcho do laçador prum cara fazendo churrasco. Seria mais adequado, mas como tem que ter aquela frescura “cult”, deixa o laçador mesmo. Tá massa.


>Justiça. E pra fazer justiça ao que eu disse anteriormente, existe, sim, outros estilos musicais na noite da capital gaúcha, como samba, bossa, forró, tecno, etc, etc, segundo me assegurou alguns guris e gurias. Certo que em menor intensidade que no Ceará, onde tudo é consumido exagerado e instantaneamente, mas há. As boas impressões de Porto Alegre subiram mais que o dólar nesta semana. Pena que os impactos não podem ser tão grandes, por enquanto.