O lendário calango da patagônia, olhando tudo lá de cima.
Friday, April 24, 2009
Rock grátis e de qualidade com Macondo
Vale a pena pirar um pouco com o som da banda que vêm aproveitando brechas de oportunidades em Fortaleza para rir depois, quando transformar essas fendas em um portal de sucesso. E sucesso é o que vai ser o show da banda Macondo, liderada pelo músico e jornalista Davi Catunda, no Centro Cultural do BNB, onde serão tocados clássicos do Rock.
Agenda da Macondo
>28 abr 12:00 Centro Cultural do BNB (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro) >28 abr 18:30 Centro Cultural do BNB >2 mai 22:00 Mocó Stúdio Fortaleza, Ceará
Ainda existem iniciativas sensatas e corajosas no mundo da música. “Enquanto o Ceará assiste calado à intensa baixaria de muitas bandas de forró, Pernambuco reage”, iniciou seu comentário de hoje o colunista Fábio Campos, do Jornal O POVO. Na foto, Dominguinhos, que fará show hoje (22), às 19 horas, no cineteatro do CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro). Entrada Franca. Outras info.: 3464 3108.
Campos reproduziu um trecho de uma matéria do Jornal do Commércio (PE), que trata do assunto: “O São João de Caruaru, no Agreste, será voltado para as tradições culturais e para o autêntico forró. É o que promete a Fundação de Cultura da cidade, que causou polêmica ao anunciar, sem citar nomes, que bandas ‘apelativas’ estão fora da programação. ‘Alguma bandas não vão participar. O São João de Caruaru nasceu, se fortaleceu e cresceu através do forró autêntico, das bandas e dos artistas da cidade, e queremos resgatar essa tradição’, disse o presidente da fundação, José Pereira... ‘no ano passado, uma integrante chegou a tirar o sutiã. Em outra ocasião, um cantor mostrou as nádegas e também houve gestos obscenos com microfones’, completou.”
O colunista comentou: “A maioria dessas bandas de forró que exaltam a baixaria, a agressividade e a falta de civilidade são do Ceará”.
Agora, vamos nós: A atitude da Fundação de Cultura de Caruaru é sensata porque abre uma discussão já esquecida. As letras de música das bandas do chamado “forró eletrônico” andaram pra trás e deixaram de ser de “duplo sentido” para serem de “sentido direto”, em que são exaltadas a embriaguês, a violência contra a mulher e o machismo. Vamos fazer justiça: não são todas. Ainda há grupos que exaltam a alegria, o romantismo e a cultura regional. De qualquer forma, a iniciativa de Pernambuco retoma o assunto que deve mesmo ser levada em consideração.
Por outro lado, a iniciativa também é corajosa. Isso porque há um verdadeiro império no Nordeste, em especial no Ceará, do forró, em que, poucos grupos (que congregam várias bandas) dominam este mercado. Por isso, barrar grandes bandas de forró é comprar briga com cachorro grande, o que pode transformar o evento em um fiasco. Essas bandas são populares e podem, de propósito, fazer grandes shows nos mesmos dias do evento que as boicotou para tentar atrair o público que seria de lá. Duvida? Acha isso exagero? Há exemplos disso aqui em Fortaleza.
Agora vou ser “advogado do diabo” e abrir novas polêmica: O que é “autêntico forró”? Ainda existe?
Obsolescência planejada, forçada, perceptiva. Todas fazem parte do comando consumista, a ordem que rege grande parte do mundo. A lógica dessa máxima é, neste ordem, produzir, consumir e descartar o bem o mais rápido possível. Para depois, consumir mais. A cadeia é sempre apresentada de forma simples e lógica, mas explica de maneira grosseira como o sorriso do vendedor do mês nos atrai para comprar, adquirir, levar, consumir. É o “Homo consumidoris” (acabei de apelidar) apresentado apenas como mais uma etapa do negócio. Contudo, a cadeira não é tão trivial assim. O ser humano faz parte de todo processo e, assim como o meio ambiente, é bastante massacrado. Os valores ficam fora do processo e a felicidade vai junta. O link abaixo vai para o vídeo que explica de forma crítica os bastidores da cadeia produtiva das coisas. Colaboração do meu amigo Rafael Tomyama.
Desfile de comida e as novas tendências da culinária regional
Para os apreciadores da restual, colesteroína, dormitícia, barrigudal e saborosíssima comida regional nordestina (como bom interiorano, “amo muito tudo isso”), aqui vai uma dica do Lendário Calango da Patagônia. Maceió vai sediar o Nordeste Culinária. O evento acontece do dia 28 a 30 de abril, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. Na foto, uma bela buchada.
Serão apresentadas as novidades nas áreas de confeitaria, panificação, novas tecnologias e alimentos seguros. Participam do evento nomes experientes da gastronomia locais, além de chefs renomados do Brasil. Estima-se que no Nordeste mais de 17 mil pessoas sobrevivam da atividade gastronômica.
Mais informações: Nide Lins (82 88641.712) nidelins@uol.com.br
Ah, para não ficar aquela sensação estranha... não, eu não estou fazendo assessoria para o evento (e daí se eu tivesse fazendo?) e nem ganhei nada por isso, além do prazer de ter o leitor informado e com oportunidades para conhecer ares além do nosso querido Ceará.
Fui surpreendido com a comparação, no mínimo interessante, elaborada pelo meu amigo jornalista Daniel Fonseca, exímio ativista dos movimentos sociais e ambientais. Achei justo publicar. E sabe que ele tem razão mesmo, pelo menos, nessas imagens! Mais conhecido como “Daniel, seu paia”, uma confusão com outro colega de profissão, Daniel Sampaio, o Fonseca fez uma fotossemelhança com meu rosto. O meu retrato não é dos maaaaaaaais parecidos comigo, mas o contexto faz o texto. Calango = James Roday + Justin Chatwin.
Se o leitor quiser mandar comparações pro Surtou, fique à vontade. Ah! Logo, logo, receitas da mamãe entrarão em cena aqui no blog.
Homem do Peru fica duro por muito tempo, não necessariamente nessa ordem.
O trocadilho é inevitável, meus caros e minhas caras. É final de semana e, como diz a Bíblia Sagrada, temos que guardar domingos e feriados e tal. Vou poupar a paciência de vocês com debates, polêmicas, etc. Hoje, é pra descontrair mesmo. Aí, eu pergunto: Se um peru ficar duro no Natal, traz insatisfações. E se o peru ficar rígido por mais de uma semana?
Bom, um peruano (olha só de onde é o infeliz) de 53 anos teve que passar por uma cirurgia em decorrência de uma ereção prolongada. Hehe! Os “cuecas” devem estar pensando: “Eu que num ia achar ruim ficar assim!”. Mas o cara ficou em alerta durante oito dias. Não é mole, não! Oito dias de telescópio de submarino ativo, caros leitores, causa uma “glande dor”, como diria do Cebolinha. Parece piada mesmo, inclusive o nome do médico que atendeu o agricultor: Nelson Carrasco. Haha!
As imagens para ilustrar esse assunto não seriam muito, digamos, familiares. Mas achei uma legal, inclusive educativa e anti-tabagista. Hehe! As informações são da AFP, reproduzidas no portal G1. Ah! Imaginem como seria fazer o “1” durante esses dias de animação. Estou até começando a ficar preocupado, porque passo o mês inteiro duro, ou seja, sem grana.
" ‘O paciente chegou ao hospital com uma dor muito forte por causa da ereção’, disse o cirurgião Nelson Carrasco, acrescentando que o homem de 53 anos de idade não tinha tomado nenhum estimulante sexual ou álcool.
O médico acrescentou que o paciente, cuja identidade não foi revelada, sofreu de priapismo, ereção persistente do pênis, que muitas vezes acontece devido a um coágulo sanguíneo no tecido erétil. Carrasco disse que o homem passou por uma cirurgia no hospital de Sullana, cerca de mil quilômetros ao norte de Lima, capital peruana.
" ‘Nós estamos investigando a causa do priapismo, pois, se não encontrarmos uma solução, poderia acontecer novamente’, disse Carrasco.”
